sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Nove em cada dez empresas brasileiras investirão em telecom em 2007

Investir em telecomunicações está nos planos de 89% das empresas brasileiras em 2007, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF) junto a 730 empresas e organizações de médio e grande porte do País.

No segmento do comércio, a tendência é de investimentos em mobilidade e voz sobre IP (VoIP), para melhorar as estruturas de call center e contact center.

Já na área financeira a preocupação é investir em soluções móveis com segurança. Os entrevistados também se interessam em saber quais serão os serviços de telefonia IP oferecidos pelas operadoras locais. As oportunidades para os fornecedores devem estar na terceirização de infra-estrutura da LAN e de PABX.

O segmento governamental, de acordo com o estudo, apresenta uma forte tendência de terceirização dos serviços de Data Center. O segmento é o mais atrasado em adoção da solução de VoIP, mas será o que mais investirá na tecnologia em 2007.

Nesta área, os investimentos em infovias usando wireless serão grandes no ano que vem, aponta a pesquisa. O uso de tecnologias Wi-Max também deve ser maior no setor.

De acordo com a pesquisa, os segmentos de governo, manufatura, óleo, gás e mineração oferecerão as melhores oportunidades na renovação da infra-estrutura de LAN e WAN em 2007.

Além disso, em todos os segmentos os investimentos em vídeoconferência devem crescer em 2007: 45% das empresas entrevistadas afirmaram que investirão na solução no próximo ano.

Mais da metade das empresas entrevistadas investirá nas seguintes tecnologias ao longo de 2007: sistemas de monitoramento de rede, integração dos aplicativos back-office com as redes sem fio, VoIP e redes WiFi.


A pesquisa foi realizada em setembro de 2006, com empresas de grande porte que fazem parte das 500 maiores do País e médias empresas com faturamento médio de 50 milhões de reais por ano.

Foram entrevistadas instituições dos segmentos de governo, óleo e gás, mineração, utilidades, serviços, comércio, agribusiness e finanças.

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