sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Mercado de VOIP e IMS chega a US$ 5,8 bi em 2009

O mercado de equipamentos IMS (IP Multimedia Subsystem) e de servidores de serviços da próxima geração de voz mais do que dobrará entre 2005 e 2009 e passará de 2,5 bilhões de dólares para 5,8 bilhões de dólares. As vendas desse tipo de equipamento e serviço crescerá 26% ano após ano, segundo o estudo divulgado pela Infonetics Research.

De acordo com a pesquisa, o mercado dos provedores de serviços do mercado da próxima geração de voz é robusto e aponta para um cliclo de investimentos sustentáveis, já que não tem as extravagâncias que resultaram na quebra do setor de telecomunicações entre 2000 e 2002.

Ainda segundo a Infonetics, todos os segmentos exceto o softswitches mostraram crescimento no terceiro trimestre deste ano. Algumas empresas recapturaram posição de liderança, como Nortel no setor de gateway e de softswitch, a Cisco que está fazendo uma “invasão” no mercado de gateway e agora está ocupando a segunda posição, e a Sonus, que tem uma grande base de clientes de primeira linha.

Além disso, o estudo também destaca que o segmento de gateway crescerá 11% por trimestre e 45% ano sobre ano, o número de assinantes VoIP residenciais e de pequenos escritórios vai aproximadamente dobrar enre 2005 e 2006 e chegará a 47 milhões de dólares.

Em relação à previsão de vendas, a Infonetics destaca que a Cisco tem um grande trimestre de vendas pela frente, crescendo 22%; a Nortel se manterá na liderança mundial de softswitchs; a Acme Packet lidera o segmento de controladores de borda (SBC); a RadiSys segue na primeira posição em servidores e, finalmente, a Broadsoft à frene do mercado de serviços de aplicações de voz.

Nove em cada dez empresas brasileiras investirão em telecom em 2007

Investir em telecomunicações está nos planos de 89% das empresas brasileiras em 2007, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF) junto a 730 empresas e organizações de médio e grande porte do País.

No segmento do comércio, a tendência é de investimentos em mobilidade e voz sobre IP (VoIP), para melhorar as estruturas de call center e contact center.

Já na área financeira a preocupação é investir em soluções móveis com segurança. Os entrevistados também se interessam em saber quais serão os serviços de telefonia IP oferecidos pelas operadoras locais. As oportunidades para os fornecedores devem estar na terceirização de infra-estrutura da LAN e de PABX.

O segmento governamental, de acordo com o estudo, apresenta uma forte tendência de terceirização dos serviços de Data Center. O segmento é o mais atrasado em adoção da solução de VoIP, mas será o que mais investirá na tecnologia em 2007.

Nesta área, os investimentos em infovias usando wireless serão grandes no ano que vem, aponta a pesquisa. O uso de tecnologias Wi-Max também deve ser maior no setor.

De acordo com a pesquisa, os segmentos de governo, manufatura, óleo, gás e mineração oferecerão as melhores oportunidades na renovação da infra-estrutura de LAN e WAN em 2007.

Além disso, em todos os segmentos os investimentos em vídeoconferência devem crescer em 2007: 45% das empresas entrevistadas afirmaram que investirão na solução no próximo ano.

Mais da metade das empresas entrevistadas investirá nas seguintes tecnologias ao longo de 2007: sistemas de monitoramento de rede, integração dos aplicativos back-office com as redes sem fio, VoIP e redes WiFi.


A pesquisa foi realizada em setembro de 2006, com empresas de grande porte que fazem parte das 500 maiores do País e médias empresas com faturamento médio de 50 milhões de reais por ano.

Foram entrevistadas instituições dos segmentos de governo, óleo e gás, mineração, utilidades, serviços, comércio, agribusiness e finanças.

Maioria dos europeus ainda duvida da viabilidade do VoIP

Em 2007, 75% do tráfego de voz será feito sobre IP, segundo estudo da Frost&Sullivan. Apesar disso, a consultoria revela que mesmo com ofertas tentadoras de redução de custos e as funcionalidades que proporcionam, a viabilidade da tecnologia aplicada aos negócios ainda é questionada.

Concretamente, o estudo mostra que 73% dos respondentes europeus da tecnologia estão preocupados com a qualidade e a viabilidade do VoIP. Assim, de acordo com a pesquisa encomendada pela Compuware, 39% das companhias no acreditam no rendimento das aplicações de voz antes que seja colocada em marcha, não podendo, portanto, antecipar o efeito que terá na rede e, consequentemente, assegurar que a aplicação funciona com absoluta viabilidade quando aplicada ao negócio.

Segundo Michael Allen, diretor global para soluções de rendimento da Compuware, “as empresas tem claro que a qualidade a viabilidade são essenciais na hora de adotar soluções de VoIP”.

Entretanto, quando se observam os passos dados pelas companhias antes de implementar a solução, são numerosas as ocasiões em que não se verifica como esta nova tecnologia vai se encaixar no resto da rede que os efeitos pode ter.

Este informe também indica que as empresas não estão aplicando nenhuma estratégia para monitorar a qualidade das chamadas sobre VoIP, depois que o sistema já está em funcionamento. Somente 8% das empresas entrevistadas gerenciam ou monitoram as chamadas, ou estão preparadas para fazê-lo em escala individual.

Vale ressaltar que somente é possível obter a visibilidade necessária para poder assegurar que um sistema de VoIP funciona corretamente dentro de uma rede de empresa, realizando uma monitoração individual.

Em relação a isso, 37% dos diretores de tecnologia afirmam dispor somente de um feedback retrospectivo dos usuários e, portanto, somente é possível corrigir problemas já ocorridos.

Um total de 29% das empresas dizem utilizar de forma ocasional provas sintéticas, que simultaneamente adicionam carga a rede e as quais também implicam que, quando ocorrem problemas em horas não usuais, em que os técnicos não realizem essas provas, não serão detectados.

Por outro lado, o estudo revela que 72% das empresas monitoram que o uso global da rede no lugar de examinar o comportamento individual e o uso de cada aplicação. Isto significa que a qualidade do serviço de VoIP pode sofrer, inclusive se a organização usa “classes de serviço” na rede MPLS, porque os departamentos de TI terão o conhecimento necessário sobre o rendimento da aplicação.

Este enfoque se vê também refletido na reação dos problemas dos responsáveis por TI. 46% admitem que antes de qualquer problema do uso da rede, simplesmente se limitam a dar mais largura de banda antes que os usuários questionem em mais profundidade sobre qual é a verdadeira razão do problema.

Segundo a Compuware, com aplicações em tempo real, como o VoIP, é preciso que as empresas mudem a maneira de monitorar e gerenciar o rendimento da sua infra-estrutura e não podem ser unicamente reativas e simplesmente monitorar o uso da rede.

Dealer World - Espanha